Eles são inovadores. São altamente especializados. São organizados, ágeis e globalizados. O problema é que eles fazem parte do exército inimigo. E, se você não se preparar, sua empresa pode se juntar à cada vez mais longa estatística de companhias que se tornaram vítimas de crimes, sabotagens e até destruição virtual. Se você achou o tom alarmista, pense de novo. Qual o grau de segurança dos sistemas do terceiro maior varejista dos Estados Unidos? A princípio, deve ser pelo menos razoável. Mas, isso não impediu que, em 2013, crackers tivessem acesso a mais de 40 milhões de dados de cartões de crédito dos clientes. Um malware infectou o sistema dos pontos de venda – e as informações foram, depois, vendidas na internet. Para continuar o raciocínio: se você imagina que operações sofisticadas como essa só miram grandes corporações, pense no exemplo do que aconteceu no Brasil em agosto de 2015. Empresários fantasmas contrataram crackers para invadir computadores do IBAMA. Em apenas 10 dias, cerca de 1.400 caminhões carregados de madeira foram comercializados ilegalmente. Os exemplos da criatividade e da inovação dos criminosos virtuais são quase infindáveis e se espalham por todo o globo. Nesse ambiente de altíssimo risco, a primeira arma a ser desenvolvida dentro das empresas não é digital, é humana e responde pela palavra conscientização. Os diferentes níveis de decisão precisam ter clareza sobre a importância da integridade dos dados e das informações digitais. Mais que isso, a segurança digital precisa fazer parte da estratégia de decisão dos negócios. A questão é ainda mais decisiva nesse momento, em que todos assistimos à proliferação da internet das coisas. Entenda mais sobre o novo e desafiador cenário. Nos links abaixo, você encontra informações ainda mais aprofundadas. Inovação hacker: arme-se contra as táticas dos criminosos