Com a pandemia, muitos empreendedores tiveram seus negócios afetados. Contudo, a 25 km de Fortaleza, na Região Metropolitana, o cearense Patrick Cavalcanti, em pleno a primeira onda do vírus, teve uma ideia: vender produtos regionais, online, com característica nordestina, “coisa de bodega”, como fala em seus vídeos no Instagram. Em uma postagem, o jovem relembra que a realização era um sonho de criança. “Eu sempre disse que um dia iria ressuscitar a bodega dos meus avós”.
A criatividade que mais tarde renderia o nome “Mercado do Matuto”, iniciou com o investimento de apenas mil reais. “No dia 13 de novembro de 2020, peguei o dinheiro que vinha guardando e comprei 25 galinhas caipiras, 30 doces de leite, 15 linguiças artesanais, uma mochila para entrega e uma maquininha de cartão”. Nesse momento, começavam as primeiras vendas que em pouco tempo dobrou a demanda. “O negócio começou apenas com delivery e em um mês, a clientela foi crescendo. Com quatro meses, montei uma loja física, com cerca de 15 opções de produtos do sertão, produzidos de forma caseira”, explica.
Hoje, com o estabelecimento físico, localizado no distrito Jereissati, em Pacatuba, o empreendedor tem disponível 60 produtos com entrega para todo Brasil. Através de vídeos postados nas mídias sociais, Patrick chama a atenção de muitos consumidores. Para quem pode conferir pessoalmente, é possível ter a sensação de estar dentro de um comércio no interior, típico ambiente nordestino. Dentro, um tradicional balcão de bodega, divide uma prateleira de bebidas e mesas com cadeiras. A bomboniere giratória com uma porção de bombons é outra parte interessante do local. Cada detalhe nesse momento importa e são determinantes para os clientes efetuarem a compra e ainda realizarem o seu registro.